edifício administrativo em Bilbao
“Um edifício todo dado. A estrutura que vem do estacionamento construído anteriormente.
Um perfil irresponsável com alinhamentos, consolas e limites impostos. Um espaço público exterior já construído,
com uma imagem e umas vivências pré-estabelecidas. Um corte comum a todo o acrescento com as alturas entre pisos
fixadas obrigatoriamente, sejam habitações ou escritórios.
O que é que fica? Uma fachada? Revestida logo de valores, medio-ambientais, urbanos, simbólicos…? Decisões que se
sobrepuseram no tempo e que nunca podem redefinir-se? (...)
O lugar projecta uma condição frontal e uma leitura à distância do edifício. Apesar da posição, oeste prejudica-o
de certo modo. As possibilidades que, pela sua escassa profundidade se previam para iluminar naturalmente todos
os espaços de trabalho devem ser cuidadosamente tratadas para impedir entradas de luz excessiva e desagradável.
Um muro cortina e um sombreador parecem as soluções obrigadas, mas são elementos associados a uma forma. Pode haver
uma solução cuja forma seja precisamente producto dessa condição. Uma forma que no Inverno deixe passar a luz e no
verão impeça aquecimentos excessivos. Uma construção onde o vidro não seja um material incómodo, que necessite
ajudas externas, mas que usando as suas próprias qualidades e possibilidades, filtros, serigrafias, cores, placas
fotovoltaicas, controle as diferentes parametrizações luminosas e térmicas.” Federico Soriano
participação
co-autora
contexto
S&Aa, Federico Soriano & Asociados, Madrid
tipo
projecto de execução
situação
construído
local
Bilbao, Espanha
data
2002-2005